Quanto vale a música digital?

por Fabiana Schiavon

Estão bombando por aí notícias sobre a chegada da loja do iTunes no Brasil. Na última edição da revista Época, uma reportagem revela que as músicas devem ser vendidas por R$ 1,99. Será que esse é o valor real da música digital?

Os artistas estão aprovando, segundo a Época. Mas as gravadoras ainda queriam apertar no preço da faixa – chegar a R$ 2,50 pelo menos. Mas duvido que a Apple deve ceder.

A matéria só fala sobre a venda de músicas avulsas, não comenta se haveria desconto na compra de um álbum inteiro. Sem desconto, pensando em um álbum de 15 músicas,  dá R$ 29,85. Mesmo preço do CD. Aí, não vejo muita vantagem em comprar não. Quando penso em música digital, penso que a criação, a produção está lá. Mas o plástico do CD, o papel do encarte e a impressão do CD – que devem pesar bastante no orçamento – não estão lá. Essa é a conta que consumidores de música, como eu, costumam fazer. Se alguém tiver outro cálculo, por favor, compartilhe!

Há pouco tempo, surtei com uma propaganda da loja do UOL Megastore anunciando o disco novo do Eddie Vedder, por mais de R$ 20,oo. Ou seja, por esse preço, nós já temos. E a pirataria, continua muito bem, obrigada. Corri agora lá no site e vi que a maioria das canções estão sendo vendidas à R$ 1,99 – senão todas as músicas. (Deve ter sido já pressão pela chegada do iTunes). O álbum Lulu, parceria do Metallica com o Lou Reed, está por R$ 19,90. Como são dez faixas, tá fácil de saber que o preço acumula. Até aí, vai dar na mesma. A não ser que o acervo do iTunes seja melhor.

Já o Terra Sonora, que eu tanto defendo, ainda faz mais sentido em relação a preços. Embora, muitas das músicas são protegidas por DRM (Digital Rights Managment) e não vão tocar no seu iPod (só em alguns modelos de celular), o custo x benefício ainda vale:

O mais barato
R$ 14,90 (R$ 9,90 nos 3 primeiros meses)
Streaming ilimitado + download mp3 (10 músicas)
Ou seja: R$ 1,40 por música

O mais caro
Clube250
R$ 59,90
Streaming ilimitado + download ilimitado c/ DRM + download mp3 (250 músicas)
Ou seja: R$  0,20 por música

Outro probleminha do iTunes é que ele vai chegar apenas aceitando cartão de crédito internacional, ou seja, a música digital ainda estará na mão de poucos. O importante é surgir concorrência e novas ideias, para que, cada vez mais, a gente consiga baixar músicas com qualidade de áudio a preços bons 🙂

Que venham o Google Music e a Amazon.

Dados na internet também “poluem” meio ambiente

por Fabiana Schiavon

Nos achamos totalmente conscientes porque reciclamos lixo, utilizamos nossa ecobag, consumimos menos baixando música ao invés de comprar o CD. Mas, acredite se quiser… até o acúmulo de dados na internet são prejudiciais à natureza, segundo informa o site do Greenpeace.

A explicação é que quanto mais dados geramos – no nosso Facebook, Picasa, Ficklr, Google Docs e até seus tweets – mais os servidores dessas empresas aumentam e assim, gastam mais energia. E para ter energia, lá se vão os recursos naturais do planeta.

Para você não parar de tuitár, o GreenPeace está cobrando destas empresas a geração de energia limpa. Segundo última noticia, o Google e o Yahoo dizem estar investindo em energia solar e eólica. Já o Facebook e a Apple estavam na lista negra.

O que fazer? Já que não dá para boicotar o Facebook, vamos espalhar a notícia e cobrar uma atitude de Sr. Zuckenberg.

Como exportar eventos do Facebook para o calendário do Google

por Fabiana Schiavon

O Google+ nasceu tentando dar um jeito de unir todas as suas boas ferramentas em um lugar só, tornando a rede social indispensável. Mas o Facebook, parece estar sempre na frente.

Uma das coisas que me incomodava era ter eventos confirmados no Facebook e compromissos no Google Agenda, até que eu descobri que dá para exportar os eventos do Facebook para o Gmail, Outlook e aplicativos da Apple.

Basta ir até o finzinho da página do evento e clicar em “export” ou exportar. Ele dará as opções do caminho e uma delas é enviar para o Gmail.

Você receberá um e-mail pronto para salvar como compromisso no Google Agenda!

A vida também é offline

por Fabiana Schiavon

A dureza financeira que me acomete neste ano me ajudou a curar uma doença: ser compradora compulsiva de livros. Passei muito tempo comprando, comprando, comprando e sem tempo de ler, eles se acumularam na minha estante.

Comecei fazendo uma limpa. Visitei três vezes o sebo, vendi o que não me interessava mais, sem trocar por nenhum livro. Saldo: sobraram 20 livros na estante para ler. E minha meta é só comprar um livro novo depois que terminar todos esses aqui.

Já tenho a minha primeira conquista: História Social da Música Popular Brasileira, de José Tinhorão. Ele estava aqui na pilha de livros, parado, há uns 7 anos!

E eu perdi tempo todos esses anos. O Tinhorão foi odiado por isso, mas eu gostei da tese dele. Ele mergulha na história da música brasileira, desde os tempos do Brasil colônia, para provar que o país perdeu sua essência musical com a bossa nova. Para ele, o movimento de Tom Jobim e companhia não tem nada a ver com música brasileira. Na época, a música estava totalmente influenciada pelo jazz americano e deu-se um jeito de “americanizar” o samba. Tipo isso.

No fim do livro, ele conta com tristeza (para a minha felicidade) a também dominação do rock ‘n roll, guitarras e baterias na cultura brasileira. Dá para sentir a tristeza dele de ver as origens brasileiras morrerem – pelo menos na concepção dele.

Concordando ou não, o livro é um clássico e suas teorias fazem bastante sentido. Vale muito mesmo a leitura.

Faltou relógio? Despertador on-line

por Fabiana Schiavon

Foi em uma noite de uma segunda-feira, quando eu fui assaltada pela milésima vez, que tive a dúvida: como vou acordar amanhã sem celular e sem despertador?

Não tive dúvidas. Digitei no google “despertador online”. E não é que tem?

http://despertadoronline.com.br/

Funciona direitinho. É só não lembrar de deixar o computador ou notebook ligado.

Boa Noite e bons sonhos!

A Mulher está conectada e insatisfeita

por Fabiana Schiavon

Em 2009, uma pesquisa da Harvard Business calculou que as mulheres gastam 20 trilhões de dólares em compras. E que até 2014, o número deve chegar a  28 trilhões. Deste número impressionante, 66% representa o Brasil. Sim, as brasileiras devem acumular gastos de até R$ 1,3 trilhão.

Se você quer explorar esse público, anote:

Elas passam mais tempo na internet do que em qualquer outra mídia. São 17,5 horas por semana em redes sociais, clubes de compra, sites de notícia, busca de produtos e serviços.

89,25% das mulheres estão insatisfeitas com, pelo menos, 1 produto ou serviço.
No topo da lista: fitness, planos de saúde e instituições financeiras

A conclusão, segundo consultores do grupo Bolsa de Mulher, é que nesse mundo moderno e complexo não basta “pintar” um produto de rosa. Elas querem mais – serem surpreendidas, agradadas, com seus problemas resolvidos. Comprar um carro e ganhar um batom já não é mais novidade. Elas querem um motorista à disposição para levar seus filhos na escola, querem descontos reais e muito mais o que sua imaginação conseguir criar. Boa Sorte!

Os dados são da Sophia Mind, instituto de pesquisa do grupo Bolsa de Mulher –que trabalha com conteúdo, consultoria e pesquisa.

Como portais de notícia tiram proveito da nova internet

por Fabiana Schiavon

Empilhar notícias em um portal fica ultrapassado a cada dia. Alguns jornais sabem bem disso. Veja como é possível tirar proveito do que a internet nos oferece:

The Guardian X Casamento Real
Na semana do casamento real, todas as capas dos portais tinham como destaque os noivos William e Kate. O jornal inglês, The Guardian, cansado do tema e dividido pelo público pró/anti casamento, encontrou um solução. No box de destaque da notícia, ao clicar em “republicans click here“, os links sobre o casamento sumiam da página, dando destaque a notícias de economia, internacional. Fantástico! A ideia foi registrada por @thiagodoria

New York Times X Facebook
Não é à toa que o Facebook vale cada vez mais. A página está integrada a quase tudo presente na internet. O NYT tirou proveito de uma de suas ferramentas. Fazendo login no site do jornal pelo login do Facebook, é possível recomendar a matéria e ver quais artigos do NYT seus amigos recomendaram nos últimos dias, te levando a outras páginas que provavelmente serão de seu interesse. Claro que suas recomendações serão vistas também pelos seus amigos que são leitores do NYT. Quem adotou a mesma ideia, foi a ótima revista Próxxima.

Vale ainda relembrar os infográficos incríveis do Clarin, citados em um post anterior pela @zanqueta. Dá uma olhada nesse hotsite especial sobre pré-sal – clique aqui

Como converter um vídeo do YouTube em aquivo MP3

Fabiana Schiavon

Se a única fonte que você tem para ouvir aquela música incrivel é o YouTube, seus problemas acabaram.

Com o Listen To YouTube, basta colar o link do vídeo de seu interesse e dar enter. O site vai gerar um arquivo para baixar, no formato MP3. Dá pra escolher até a qualidade.

Fiz um teste com Perry Mason do Ozzy e ficou legal mesmo no meu fone tosco 🙂

Estão de olho em você no Facebook

Camila Zanqueta

Você já deve estar cansado de ler e ouvir recomendações sobre os cuidados com as informações postadas em redes sociais. Seus dados pessoais, informações sobre família e outros assuntos devem ser protegidos. Mesmo com tantas recomendações, muitas pessoas ainda ‘abrem o coração’ nas redes.

Falam mal do chefe, colegas de trabalho, reclamam do plantão e muito mais. Nos Estados Unidos quem pretende estar em uma boa universidade também deve ter cuidado com o que postam no Facebook, o portal Schools.com, especializado em educação, produziu um infográfico e revela que 80% das universidades consultadas já admite consultar o perfil dos candidatos no Facebook como parte do processo seletivo. Já pensou como seria isso aqui no Brasil?

Reading students like an open facebook, or how social media is reshaping college admissions
Courtesy of: Schools.com

Como expor seu conteúdo na web

Camila Zanqueta

Entre os maiores desafios de quem produz conteúdo para web hoje estão dois que destaco neste post: como trabalhar de maneira simples com a visualização de dados (daí minha paixão por infográficos) e como organizar e estudar o modo como se utiliza as ferramentas de divulgação de seu conteúdo (como blog e mídias sociais).

Existem várias soluções que nos ajudam nestes desafios. Mas é preciso disciplina para conhecer e trabalhar com cada uma delas. Muitas ferramentas gratuitas oferecem dados imprecisos e sem muita relevância. Tempo e pesquisa são fundamentais.

Passei por muitas, mas confesso que incorporei poucas a minha rotina. Divido com vocês as minhas favoritas.

Many Eyes

Esta é uma poderosa ferramenta para visualização de dados, em minha opinião por 2 motivos: é muito fácil de usar, intuitiva e por ter um banco de dados incrível de projetos já cadastrados com informações relevantes do mundo inteiro.

Para criar sua basta inserir os dados na plataforma e selecionar o tipo de visualização – mapa, gráfico, nuvem de tags entre outros. Para utilizar a ferramenta é preciso fazer um cadastro.

Ainda sobre visualizações aguardo ansiosa o lançamento do Visual.ly. Cadastre-se para receber as informações.

Twitter Topic Explorer

Esta é uma ferramenta para analisar como você utiza o Twitter, quais as palavras mais recorrentes e com que termos elas aparecem frequência. Tudo isso em uma visualização muito simples. É muito fácil de usar, basta inserir o nome do usuário a ser analisado.